A colação do grau estava passando no auditório lotado, onde as últimas palavras de juramento foram:
Jurem que exerçam a profissão com ética!
Assinatura tremida no papel, canudinho laranja na mão, sorriso nervoso e incertezas preenchendo na mente. Havia concluído o curso de Jornalismo.
- Vai voltar pra cá depois de graduar? - perguntou a mãe.
- Não, vou estar em algum lugar bem distante apenas.
Depois de um mês desse ato, foi aprontar as malas para se mudar para cidade litorânea, onde matriculou-se na federal para renovar novos ares.
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Ficou um ano morando na casa do namorado, achando que ia melhorar longe de tudo o que lhe lembra. Mas não gerou bons resultados, mesmo que seja usando máscara para que seu namorado não percebesse quão sofrimento que o jovem está sofrendo. Assim gerou os resultados físicos: infecções no rosto e nos pés por ter engolindo sapos todo santo dia.
Decidiu sair sem explicações e porquês após ter encontrado outro apartamento para ter próprio espaço bem sossegado.
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Sentado na praia deserta no meio da noite, sentindo a brisa gelada no rosto. Lágrimas saindo dos teus olhos, soltou um longo suspiro enquanto fuma ao lado de fila de garrafas vazias.
Olhou para lua cheia e lembrou da citação de Nietzsche:
- É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela dançante.
Apagou cigarro, levou garrafas para lixeira, caminhou cambaleando até o próximo ponto e pegou o ônibus. A mistura das conversas e risadas dos passageiros deram um choque nas imaginações tortas do jovem bêbado que está com borboletas aplaudindo bravamente e abraçou tua mochila bem forte, pedindo que tudo ficasse em silêncio.
Um ano e meio morando na praia. E três anos sem fluoxetina e rivotril.