quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estresse pós-traumático

Algum dia eu estava repassando os currículos até a última fábrica. Na última fábrica onde preenchei questionário oferecido pelo RH da empresa. Minutos depois, me chamara para treinamento na área de armazenamento dos produtos. Tive que manusear o carrinho de mão que leva produtos grandes (não sei o nome mesmo, ignorância minha). E utilizar tal de palm que lê códigos das embalagens e dos estantes de armazenamento. Foi bem atrapalhado, porém, útil e rápido o treinamento. O senhor dos RH me pediu que eu voltasse pelas 2 da tarde na outra área. Confirmei. Tive que voltar caminhando até casa perto do meio-dia.

49,45

Durante meio-dia até uma hora da tarde, digitando, editando e imprimindo estatutos, atas e ofícios. Tarefa estressante por causa de computador ficou lerdo no momento. Perto de uma hora e quinze minutos, tive que me apressar ao centro para pegar ônibus da linha distrito industrial. Porém, perdi ônibus. Fiquei louco, de coração batendo forte arfando depois de correr cinco quilômetros. Cheguei na empresa atrasado, eram duas horas e 15 minutos. Tinha muita gente na sala de RH, o homem pediu que eu aguardasse. Fiquei nervoso. Quinze minutos depois, fomos na área tão barulhenta, cheia de pó da madeira e com cheiro da tinta quente: colocar peças de madeiras nas tabelas. Outra tarefa tão horrorosa, entediante e irritante! Fiquei desesperado depois de ver o relógio de parede marcando quatro e meia da tarde. Pois tenho compromissos: ir no cartório de registros civis e reunião de diretoria. Afinal, apareceu a chefe da área me chamou. Mais quinze minutos esperando nos RH! Ele falou-me que vai avisar, em breve, pelo telefone. Agradeci-o e corri o que puder até a próxima parada no bairro vizinho: mais cinco quilômetros. Sentia que meu coração está saindo da minha garganta, corpo tremendo, peito aumentando e diminuindo. Não havia comido nada, eu estava de NF. Consegui pegar ônibus até centro. Estavam seis horas da noite, consegui chegar ao cartório, mais demora. Vieram estatutos corrigidos. Então, tive que ir na parada mais uma vez para universidade, onde ficava a reunião de diretoria.

Cheguei lá pelas seis e meia da tarde, de cara com sorriso forçado, deixava alguém perceber que estou estressado e cansado. Até quase briguei com vice-presidente. Depois das dez da noite, eu fiquei aliviado depois de fumar Marlboro Fresh e desabafei com a Laura*. Ela respondeu que eu não devia levar muito sério na vida social como secretário, e pediu que eu se preocupa com a minha vida particular. Ela estava certa. Quando saí de ônibus na parada perto da minha casa, uns cachorros latiram e com dentes à mostra. Eu fiquei tão irritado até peguei as pedras para jogar neles. Na casa, eu estava cansado, mas não sinto nenhuma sonolência. Tive que comer prato inteiro de feijão com arroz mais dois ovos fritos. Meu estômago doía depois de comer tudo isso.

___

Depois de dias geladas com chuvas e ventos vindas de Antártida, eu e Laura* estávamos sentados na sala de contabilidade, depois de passar no banco, a Laura* ficou surpresa sorrindo, sinalizando:

- Você tem covinhas? Não tinha percebido antes.

- Aham!

- Com as covinhas, deixa o rosto gordinho teu.

- Engraçadinha. – Deixei uma careta de não gostar disso

- Ora! Você tá magrinho, e está usando roupa pesada pra fingir um gordo.

Fiquei sem graça, eu ia sinalizar. Fomos interrompidas por uma atendente.

___

Na Feira do Livro da cidade, num domingo gelado, fui passar lá por causa de debate sobre leitura com deficiências. Encontrei Rodrigo*, conversamos sem parar. Nós temos em comum: gente culta, gosto pela literatura e cinema. Pena que ele é hetero. (Eu ainda admiro nele, ok? Paixão impossível)

48,90

Minha garganta estava fundida por causa de frio intenso, falta de nutrientes, nicotina e acidez estomacal por uma semana. Agora, tá melhorando, enfim! Eu tinha miado três vezes (acho) com garganta fundida assim, eu estava histérico. O mais bizarro é que eu e mãe almoçamos no restaurante. Eu comi a maior porção de saladas e menor porção de arroz, aipim frito, batata-frita. Depois do almoço, fiquei nervoso. Despedi mãe, pois tinha compromisso com a advogada para assinar nos estatutos. Como o estabelecimento da advogada fica na frente de prédio de Fórum, subi três andares (não entro nos elevadores desde infância, trauma!). Entrei no banheiro e averigüei se está tudo ok. Saiu a maioria da salada no vaso sanitário. Minha garganta ardeu mais. Preciso parar de miar, mas vou tentar o mais possível.

48,40

Eu deixei os estudos de Senai para sempre pois não agüentava daquele curso que não me combina. Era Técnico em Mecânica Industrial. Algum dia bem cedo, a mãe me acordou pelas seis da manhã. A mãe pediu que está na hora de levantar, eu falei que não preciso. Ela perguntou por quê. Eu respondi que desistência de curso. Ela ficou uma fera e dizendo que vai ter conversa séria mais tarde. Ela foi trabalhar, voltei a dormir. Na tardinha, depois de caminhadas com a Laura* (cotidiano de secretária), voltei na casa. A mãe estava deitada na sofá de sala assistindo da TV. E não falou nada mais sobre a desistência, mas deu um panfleto sobre os cursos. Ela deve ter compreendido, pois eu já falei várias vezes sobre a desistências tempos atrás.

___

Fiz inscrição do curso de fotografia na capital, vou ficar lá por bom tempo. Até morar! A mãe deixou, eu percebi a cara dela assim "meu filho único vai embora...". Problema dela! Ela tem que aceitar a realidade. Gozado! Estou com planos para capital: cursos e emprego. Moradia? Não tem problema, pois vou morar com a tia chata. Haja paciência a mais.

___

Ontem, eu e mãe fomos ao centro para ver o casaco comprido, que os homens executivos usam, nas lojas. Eu fiquei irritado ao saber que os casacos compridos são feitos de tecido animal: lã. Eu perguntei se tem um de algodão puro. A mãe acha uma frescura minha, começamos a discutir no meio da loja. Eu chamei-a de cabeça fechada e ela me chamou de bobo burro. O atendente da loja ficou sem jeito, falei que não vou comprar. Fomos embora... Mas, hoje, a mãe comprou casaco comprido com metade de algodão e lã, mais colete de lã (ESCANDÂLO! EU RECUSEIII DE USAR!). Pedi uma calça skinny feminina, mas a atendente pegou masculina. Ficou um pouco diferente comigo, prefiro de feminina. Mas, a mãe comprou essa. Na volta pra casa, a mãe reclamou pelo preço da calça R$ 120,00. Eu achei absurdo o preço do casaco R$ 240,00 mais colete de lã R$ 69,00. Pior é que a mãe falou vai devolver calça skinny na semana que vem, talvez. Se for devolvida, vou comprar na capital, falei e pronto!

48,30

Estou em NF desde meio-dia de hoje, como tenho compromissos com presidente e 2ª secretária no meio-dia nos cartórios e banco para entregar atas e estatutos finalizados. É melhor que me deixara prolongar meu NF até tardinha de amanhã, quem sabe.

___

Os relatos são de dias aleatórios. Sei que a postagem está confusa, ah... Pior é que analisei várias vezes nesta postagem, tudo por minha obsessão de perfeição...

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi leo,

Obrigada pelo elogio qu e fez. Mas so consegui estes 7k a menos a base de subtramina.

Seu post esta meio confuso masda para entender.rs

Quantas coisas aconteram na sua vida heim? Nossa. Quero te dar os parbens por ficar tanto tempo de NF. Acho isso o maximo!!!
-------
Com relação a seu emprego... Acho que deve dar uma importancia maior a ele, principalmete por que vc quer ser idependente.

Bjos

Depressive Girl disse...

Nossa,quanta correria!
Bm,parabéns pelo novo curso ..se dedique :D
Bjos
Te amo

anna4ever disse...

vc tem tanta coisa pra contar já eu.. só durmo o dia inteiro =/

e vc está no peso perfeito, como eu quero ter esse peso, mas eu chego lá!

bjooooooooos