terça-feira, 30 de junho de 2009
A guerra já começou
domingo, 28 de junho de 2009
Anorexia, uma doença maldita
terça-feira, 16 de junho de 2009
Conclusão - Final (?)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Rotina maldita – Parte 2
Avisei-a que vou sair perto das quatro da tarde para encontrar a concentração surda, ela disse que vai viajar na cidade para ver parentes. Melhor! Depois das quatro horas da tarde, saí atrasado. Fiquei conversando e me divertia tão bem rindo com as piadas (isso é muito raro!). Depois das cinco e quinze, descobrimos que ficamos presos no colégio já fechado até as portas. Estávamos no pavilhão de esportes do colégio. Rodrigo* falou que estamos no momento Lost. Presos dentro do colégio! Tivemos que subir o muro com portão da saída (que vergonha que passei nisso!). Conseguimos de sair, isso é inacreditável nenhum do responsável do colégio nos avisou que vai fechar. Afinal, vou reclamar na semana que vem. Fumei um cigarro de L.A no caminho para casa. Uma hora depois, não resisti... Peguei, coloquei na microonda e devorei o pacote inteiro de pipoca! Avisei para mãe que fui convidado para a festa do bar, mas ela disse "não" várias vezes. Fiquei um pouco chateado, mandei torpedo para Renato* dizendo que não podia ir, com desculpas. Depois das onze da noite, peguei uma taça de vinho tinto com Martini e coloquei sete gotas de Rivotril nela. Minutos depois, os efeitos começaram: cabeça leve, alucinação e felicidade. Depois, me chapei na cama.
Acordei na hora de almoço de domingo, a mãe trouxe batata-frita e polenta frita. Eu recusei comer de alguma fritura, para o desespero da mãe que ficou implorando que eu coma. Recusei, só comi algumas colheradas de feijão e arroz com brócolis refogado. Depois de tarde toda sem comer nada, perto das oito da noite. Então, tive que esquentar a pizza congelada. E devorei quase inteira, a mãe comeu uma fatia. Não mereço assim...
Na segunda-feira, iniciei NF da uma de tarde, saí no centro para ver os preços de webcam, falar com auto-escola pra combinar datas (onde tomei dois copos de café com adoçante), por fim, devolvi um livro de 350 páginas sobre Che Guevara na biblioteca municipal, só li vinte páginas. Minha concentração para leitura está ruim ultimamente. Quando saí de biblioteca municipal, acendi um cigarro L.A e notei um jovem de roupas simples que nem um morador da rua. Percebi que era irmão de meu ex-colega que tentou me assaltar anos atrás, ele pediu que um isqueiro. Liguei pra ele, simplesmente, agradeceu comigo. Estranho... Eu não estava assustado nem fatigado. Pois eu estava com efeitos de Rivotril, além disso, o guarda municipal estava bem pertinho comigo, pode ser. "Léo! Você não falou com a Polícia que aquele rapaz tá solto de novo?", essa pergunta apareceu na minha cabeça. Dormi cedo para não ficar com fome noturna.
Acordei bem cedo na manhã geladinha de terça, não comi desjejum outra vez. Não me lembro algum almoço. Na noite aqui vem uma visita da amiga da mãe. A mãe propôs um jantar de berinjela assada. Depois das nove da noite, fechei NF de 32 e depois, jantei três rodelas de berinjela assadas – 49cal por unidade, carregadas por uma colher de maionese light – 30cal, por fim um pote de iogurte desnatado – 30cal. Fechei LF de 207cal
Estranho é que não fiquei feliz por ter conseguido fechar NF e LF sem problemas. O demônio do meio-dia voltou...
Gostaria de despertar num toque irritante:
- Pare de sonhar! E me libertar deste vício
Que é sempre flutuar
Em fantasias e cores,
Em belezas que o mundo esconde,
Em alegrias que não posso vislumbrar...
Porque me faz sonhar?
É maldição de vida,
Ou bálsamo pra tantas feridas
Que adquiri ao caminhar?
São tantos espaços no tempo,
Perdidos no vento a passear
Por longínquos tempos
Que a realidade não me fará recuperar...
Porque então sonhar?
Não sei... sei que continuo
Sem saber quando e onde parar.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Uma farra depois de NF - Parte 1
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Estresse pós-traumático
Algum dia eu estava repassando os currículos até a última fábrica. Na última fábrica onde preenchei questionário oferecido pelo RH da empresa. Minutos depois, me chamara para treinamento na área de armazenamento dos produtos. Tive que manusear o carrinho de mão que leva produtos grandes (não sei o nome mesmo, ignorância minha). E utilizar tal de palm que lê códigos das embalagens e dos estantes de armazenamento. Foi bem atrapalhado, porém, útil e rápido o treinamento. O senhor dos RH me pediu que eu voltasse pelas 2 da tarde na outra área. Confirmei. Tive que voltar caminhando até casa perto do meio-dia.
49,45
Durante meio-dia até uma hora da tarde, digitando, editando e imprimindo estatutos, atas e ofícios. Tarefa estressante por causa de computador ficou lerdo no momento. Perto de uma hora e quinze minutos, tive que me apressar ao centro para pegar ônibus da linha distrito industrial. Porém, perdi ônibus. Fiquei louco, de coração batendo forte arfando depois de correr cinco quilômetros. Cheguei na empresa atrasado, eram duas horas e 15 minutos. Tinha muita gente na sala de RH, o homem pediu que eu aguardasse. Fiquei nervoso. Quinze minutos depois, fomos na área tão barulhenta, cheia de pó da madeira e com cheiro da tinta quente: colocar peças de madeiras nas tabelas. Outra tarefa tão horrorosa, entediante e irritante! Fiquei desesperado depois de ver o relógio de parede marcando quatro e meia da tarde. Pois tenho compromissos: ir no cartório de registros civis e reunião de diretoria. Afinal, apareceu a chefe da área me chamou. Mais quinze minutos esperando nos RH! Ele falou-me que vai avisar, em breve, pelo telefone. Agradeci-o e corri o que puder até a próxima parada no bairro vizinho: mais cinco quilômetros. Sentia que meu coração está saindo da minha garganta, corpo tremendo, peito aumentando e diminuindo. Não havia comido nada, eu estava de NF. Consegui pegar ônibus até centro. Estavam seis horas da noite, consegui chegar ao cartório, mais demora. Vieram estatutos corrigidos. Então, tive que ir na parada mais uma vez para universidade, onde ficava a reunião de diretoria.
Cheguei lá pelas seis e meia da tarde, de cara com sorriso forçado, deixava alguém perceber que estou estressado e cansado. Até quase briguei com vice-presidente. Depois das dez da noite, eu fiquei aliviado depois de fumar Marlboro Fresh e desabafei com a Laura*. Ela respondeu que eu não devia levar muito sério na vida social como secretário, e pediu que eu se preocupa com a minha vida particular. Ela estava certa. Quando saí de ônibus na parada perto da minha casa, uns cachorros latiram e com dentes à mostra. Eu fiquei tão irritado até peguei as pedras para jogar neles. Na casa, eu estava cansado, mas não sinto nenhuma sonolência. Tive que comer prato inteiro de feijão com arroz mais dois ovos fritos. Meu estômago doía depois de comer tudo isso.
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Depois de dias geladas com chuvas e ventos vindas de Antártida, eu e Laura* estávamos sentados na sala de contabilidade, depois de passar no banco, a Laura* ficou surpresa sorrindo, sinalizando:
- Você tem covinhas? Não tinha percebido antes.
- Aham!
- Com as covinhas, deixa o rosto gordinho teu.
- Engraçadinha. – Deixei uma careta de não gostar disso
- Ora! Você tá magrinho, e está usando roupa pesada pra fingir um gordo.
Fiquei sem graça, eu ia sinalizar. Fomos interrompidas por uma atendente.
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Na Feira do Livro da cidade, num domingo gelado, fui passar lá por causa de debate sobre leitura com deficiências. Encontrei Rodrigo*, conversamos sem parar. Nós temos em comum: gente culta, gosto pela literatura e cinema. Pena que ele é hetero. (Eu ainda admiro nele, ok? Paixão impossível)
48,90
Minha garganta estava fundida por causa de frio intenso, falta de nutrientes, nicotina e acidez estomacal por uma semana. Agora, tá melhorando, enfim! Eu tinha miado três vezes (acho) com garganta fundida assim, eu estava histérico. O mais bizarro é que eu e mãe almoçamos no restaurante. Eu comi a maior porção de saladas e menor porção de arroz, aipim frito, batata-frita. Depois do almoço, fiquei nervoso. Despedi mãe, pois tinha compromisso com a advogada para assinar nos estatutos. Como o estabelecimento da advogada fica na frente de prédio de Fórum, subi três andares (não entro nos elevadores desde infância, trauma!). Entrei no banheiro e averigüei se está tudo ok. Saiu a maioria da salada no vaso sanitário. Minha garganta ardeu mais. Preciso parar de miar, mas vou tentar o mais possível.
48,40
Eu deixei os estudos de Senai para sempre pois não agüentava daquele curso que não me combina. Era Técnico em Mecânica Industrial. Algum dia bem cedo, a mãe me acordou pelas seis da manhã. A mãe pediu que está na hora de levantar, eu falei que não preciso. Ela perguntou por quê. Eu respondi que desistência de curso. Ela ficou uma fera e dizendo que vai ter conversa séria mais tarde. Ela foi trabalhar, voltei a dormir. Na tardinha, depois de caminhadas com a Laura* (cotidiano de secretária), voltei na casa. A mãe estava deitada na sofá de sala assistindo da TV. E não falou nada mais sobre a desistência, mas deu um panfleto sobre os cursos. Ela deve ter compreendido, pois eu já falei várias vezes sobre a desistências tempos atrás.
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Fiz inscrição do curso de fotografia na capital, vou ficar lá por bom tempo. Até morar! A mãe deixou, eu percebi a cara dela assim "meu filho único vai embora...". Problema dela! Ela tem que aceitar a realidade. Gozado! Estou com planos para capital: cursos e emprego. Moradia? Não tem problema, pois vou morar com a tia chata. Haja paciência a mais.
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Ontem, eu e mãe fomos ao centro para ver o casaco comprido, que os homens executivos usam, nas lojas. Eu fiquei irritado ao saber que os casacos compridos são feitos de tecido animal: lã. Eu perguntei se tem um de algodão puro. A mãe acha uma frescura minha, começamos a discutir no meio da loja. Eu chamei-a de cabeça fechada e ela me chamou de bobo burro. O atendente da loja ficou sem jeito, falei que não vou comprar. Fomos embora... Mas, hoje, a mãe comprou casaco comprido com metade de algodão e lã, mais colete de lã (ESCANDÂLO! EU RECUSEIII DE USAR!). Pedi uma calça skinny feminina, mas a atendente pegou masculina. Ficou um pouco diferente comigo, prefiro de feminina. Mas, a mãe comprou essa. Na volta pra casa, a mãe reclamou pelo preço da calça R$ 120,00. Eu achei absurdo o preço do casaco R$ 240,00 mais colete de lã R$ 69,00. Pior é que a mãe falou vai devolver calça skinny na semana que vem, talvez. Se for devolvida, vou comprar na capital, falei e pronto!
48,30
Estou em NF desde meio-dia de hoje, como tenho compromissos com presidente e 2ª secretária no meio-dia nos cartórios e banco para entregar atas e estatutos finalizados. É melhor que me deixara prolongar meu NF até tardinha de amanhã, quem sabe.
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Os relatos são de dias aleatórios. Sei que a postagem está confusa, ah... Pior é que analisei várias vezes nesta postagem, tudo por minha obsessão de perfeição...