terça-feira, 30 de junho de 2009

A guerra já começou

Acordei das 5 da manhã de segunda-feira, tomei um café puro no desjejum e fui no posto de saúde sozinho. Esperei na fila de marcação até sete e quarenta e cinco da manhã.

A consulta marcada para oito e meia, voltei na casa e tomei café puro novamente no lanche de manhã.

Voltei para posto de saúde, antes de consultar com médico, a enfermeira me chamou para medir a pressão e peso. Depois de pesar, a enfermeira ficou boquiaberta: 48,1kg. Perdi dois quilos que havia ganhado na semana passada.

Fiquei tão nervoso esperando o médico me chamar. Depois das oito e meia, fui chamado, enfim. Um jovem médico bem alto, porém, bonitinho. Ele começou a falar, pedi desculpas por não entender. Então, escrevi na agenda que trouxei. Dizendo que preciso de um encaminhamento psicológico. Ele me perguntou o porquê.
Quando eu ia escrever a resposta, fomos interrompidos por outra médica, então tive que ser transferido para sala dela. Então, respondi que estou de humor depressivo e tenho ataques de pânico. Mas não falei sobre o transtorno alimentar.

Ela deu um papel de encaminhamento psicológico. Enfim!!! Voltei na casa, aliviado. Dei um passeio para cães. Momento raríssimo.

Minha mãe recebeu a telefonema e falou que posso começar a fazer curso de fotografia na quinta-feira. Ótimo! Vou ficar na capital por duas semanas.

Eu e a mãe fomos no CAP's e mostrei o papel de encaminhamento psicológico. A consulta marcada para quarta-feira [amanhã!].

O tempo de tarde de segunda-feira estava bem quente, úmido e abafado, quando eu fui colocar as roupas no varal. Notei as joaninhas voando ao redor de mim. E pensei:

Isso é um sinal de sorte. Vou lutar até fim, afinal!

domingo, 28 de junho de 2009

Anorexia, uma doença maldita

Logo ao levantar
O corpo começa a fraquejar
De uma noite mal dormida
O estômago já só aguenta a cafeína
Pelos arrepiados evidenciam o frio sempre presente
Tento abrir a boca petrificada
Mas este corpo quase sem vida já só respira
Os livros e o computador são a minha única companhia
Não tenho mais forças para lutar
Pois já não consigo dominar
Este corpo transformado em cadáver
Perdi os amigos e a felicidade
Agora só me acompanha a dificuldade
Em acreditar que ainda estou vivo
Que merda é esta que me persegue?

A poema explica bastante? E preciso de uma ajuda...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Conclusão - Final (?)


Sai de banheiro depois de miar, dei um sorriso amarelo para minha amiga Melissa* na garagem ocupada de jovens gays, lésbicos e bissexuais fumando, bebendo, comendo porcarias e cantando karaoke. Sentei na cadeira ao lado da mesa, voltei a beijar com Renato*. Minha cabeça voltou a voar pra maionese, estômago comecou a doer mais sentindo o sabor de tutti-fruti na boca dele. Afastei-o suavemente, dando mais um pequeno sorriso amarelo. Ele elogiou: - Que beijo tão doce!

Beijo doce meu?! Ai, me deu vontade de ir no banheiro novamente. Levantei novamente, Melissa* sabe do que está acontecendo e fez uma cara séria. Miei tudo o que tinha consumido: pipoca de microondas, salgadinhos, biscoitos, vinhos baratos. Dava ver as manchas escuras de nicotina no vômito junto de sangue. Eu estava sentado, de paléto grosso, no chão gelado de banheiro molhado. Me piorando... Tive que avisar pra Melissa* que tenho voltar na casa.

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Fui convidado para passar na casa de Melissa*, nas 6 da tarde no dia dos namorados, em casa dela. Pedindo que eu trouxe pipoca de microondas, trouxei. A companheira dela ofereceu uma taça de vinho, eu aceitei. Depois da 2ª taça, comecei a ficar bêbado, consumi biscoitos de chocolate e um sanduíche de queijo. A Melissa* me perguntou se eu quiser ir na casa de casal lésbico, eu aceitei. Fomos caminhar mais de 3 quilomêtros, eu tonto, enfrentando o vento gelado e cortante na noite escura de 10 graus.
Conheci o casal de lésbicas. Uma jovem que se chama de Adriana* me olhou assim e falou pra Melissa* que interpretou para mim (ela é intérprete de Libras). Falou sobre filho dela de casamento anterior, que tem 10 anos, sofre de anorexia. Fiquei sem jeito, acabei de confessar tudinho para Melissa*.
Ela falou que fiz muito bem pra contar tudinho... E me pediu que eu se cuide pra não exagerar até 45 quilos. Uma pessoa compreensiva, enfim! Única pessoa que contei pessoalmente atualmente, ih!

O Renato* chegou de surpresa, eu fiquei sem jeitinho. Falei pra Melissa*: - Vem um problema. - Ela riu.
Horas depois vendo gente divertindo cantando de karaoke, eu e Melissa* quietinhos conversando sobre a vida sexual. Até que Renato* começou a dar umas cantadas. Eu reitribui um sorriso tímido algumas vezes. Mais tarde, ele sentou no meu lado e deu uma carícias apertadinhas na minha coxa, eu tentei evitar. Mas, acabei de dar um beijo repetino...

Na casa, tonto de tanta álcool e dor forte do estômago causado de mia. Tomei duas cápsulas de omeprazol antes de deitar... Acordei bem no dia seguinte.

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Eu e a mãe tivemos uma briga séria no domingo. Tudo por causa de pijama que achei larga demais, ela começou a falar que estou magro de "pulso fininhos". Eu discordei, mas sei que todo me acha magro... A mãe ficou bem punk quando me ameaçou que vai cancelar a assinatura da net e não vai me deixar pra ir na capital se eu não comer bem nesta semana.
Fiquei tão odiado...

Estou no sacrificio comendo feito uma pessoa normal. Bem, vou passar na capital por mais de duas semanas para fazer curso de fotografia. Procurar emprego lá também. Vou ter que segurar as pontas com a tia e enfrentar nas ruas movimentadas de capital de 1.400.000 pessoas. Vida ruim para fóbico social, quem merece assim?

As duas calças n° 36 estão largas, tive que voltar a usar de cinto pra segurar.

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Ossos aparecendo no corpo gelado e branquelo pelo consumo baixo de calorias causado antes.

Afinal, última postagem. O que eu aprendi no final? Controle para manter o peso de 48 quilos até julho, daí vou começar o ritmo lento de emagrecimento até 45 quilos.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Rotina maldita – Parte 2



Acordei cedo na manhã de sábado, o pai estava na casa. Fui direto para computador (bela compulsão que tenho, né?) e tomei uma vitamina c no desjejum. No meio-dia, o pai estava arrumando o varal nos fundos, me deu uma boa idéia: peguei um prato, coloquei feijão e arroz nele e foi pra microonda. Depois, levei para meu quarto, já peguei sacolas de plástico antes. Joguei tudinho nas sacolas, depois o coloquei no saco do lixo do banheiro, mas levei essa pra o da cozinha. Joguei o lixo de três tipos misturados na lixeira. Coloquei o prato sujo da comida na pia para que os pais pensem que eu já almocei. A mãe chegou do trabalho e me perguntou se almocei, falei pra ela que veja o prato na pia. Ela sorriu. Boba!

Avisei-a que vou sair perto das quatro da tarde para encontrar a concentração surda, ela disse que vai viajar na cidade para ver parentes. Melhor! Depois das quatro horas da tarde, saí atrasado. Fiquei conversando e me divertia tão bem rindo com as piadas (isso é muito raro!). Depois das cinco e quinze, descobrimos que ficamos presos no colégio já fechado até as portas. Estávamos no pavilhão de esportes do colégio. Rodrigo* falou que estamos no momento Lost. Presos dentro do colégio! Tivemos que subir o muro com portão da saída (que vergonha que passei nisso!). Conseguimos de sair, isso é inacreditável nenhum do responsável do colégio nos avisou que vai fechar. Afinal, vou reclamar na semana que vem. Fumei um cigarro de L.A no caminho para casa. Uma hora depois, não resisti... Peguei, coloquei na microonda e devorei o pacote inteiro de pipoca! Avisei para mãe que fui convidado para a festa do bar, mas ela disse "não" várias vezes. Fiquei um pouco chateado, mandei torpedo para Renato* dizendo que não podia ir, com desculpas. Depois das onze da noite, peguei uma taça de vinho tinto com Martini e coloquei sete gotas de Rivotril nela. Minutos depois, os efeitos começaram: cabeça leve, alucinação e felicidade. Depois, me chapei na cama.



Acordei na hora de almoço de domingo, a mãe trouxe batata-frita e polenta frita. Eu recusei comer de alguma fritura, para o desespero da mãe que ficou implorando que eu coma. Recusei, só comi algumas colheradas de feijão e arroz com brócolis refogado. Depois de tarde toda sem comer nada, perto das oito da noite. Então, tive que esquentar a pizza congelada. E devorei quase inteira, a mãe comeu uma fatia. Não mereço assim...

Na segunda-feira, iniciei NF da uma de tarde, saí no centro para ver os preços de webcam, falar com auto-escola pra combinar datas (onde tomei dois copos de café com adoçante), por fim, devolvi um livro de 350 páginas sobre Che Guevara na biblioteca municipal, só li vinte páginas. Minha concentração para leitura está ruim ultimamente. Quando saí de biblioteca municipal, acendi um cigarro L.A e notei um jovem de roupas simples que nem um morador da rua. Percebi que era irmão de meu ex-colega que tentou me assaltar anos atrás, ele pediu que um isqueiro. Liguei pra ele, simplesmente, agradeceu comigo. Estranho... Eu não estava assustado nem fatigado. Pois eu estava com efeitos de Rivotril, além disso, o guarda municipal estava bem pertinho comigo, pode ser. "Léo! Você não falou com a Polícia que aquele rapaz tá solto de novo?", essa pergunta apareceu na minha cabeça. Dormi cedo para não ficar com fome noturna.

Acordei bem cedo na manhã geladinha de terça, não comi desjejum outra vez. Não me lembro algum almoço. Na noite aqui vem uma visita da amiga da mãe. A mãe propôs um jantar de berinjela assada. Depois das nove da noite, fechei NF de 32 e depois, jantei três rodelas de berinjela assadas – 49cal por unidade, carregadas por uma colher de maionese light – 30cal, por fim um pote de iogurte desnatado – 30cal. Fechei LF de 207cal

Estranho é que não fiquei feliz por ter conseguido fechar NF e LF sem problemas. O demônio do meio-dia voltou...



Gostaria de despertar num toque irritante:

- Pare de sonhar! E me libertar deste vício

Que é sempre flutuar

Em fantasias e cores,

Em belezas que o mundo esconde,

Em alegrias que não posso vislumbrar...

Porque me faz sonhar?

É maldição de vida,

Ou bálsamo pra tantas feridas

Que adquiri ao caminhar?

São tantos espaços no tempo,

Perdidos no vento a passear

Por longínquos tempos

Que a realidade não me fará recuperar...

Porque então sonhar?

Não sei... sei que continuo

Sem saber quando e onde parar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Uma farra depois de NF - Parte 1

A mãe me perguntou se eu tenho fome. Eu menti para mãe que já consumi de salgadinhos, docinhos, cafés na reunião de diretora na quinta passada e falei que já estou satisfeito.
Dia seguinte, a mãe foi trabalhar e pai não estava na casa. Sozinho na casa durante a manhã, isso era ótimo! Tomei o desjejum não-calórico: um comprimido de suplemento vitaminico e copo de vitamina c. Um hipocondríaco anoréxico? Com certeza.
Para simular que eu já comi almoço: coloquei feijão e arroz no prato, coloquei-o na microondas, e passei para cães e gatos. E coloquei prato sujo na pia da cozinha. Pronto!

Perto da uma da tarde, saí caminhando até centro. Minha cabeça estava doendo pra caramba! Era o resultado de NF causou. Encontrei Melissa* na frente de cartório. Ela falou que está morta de fome, então fomos na lancheira alguma. Ela me perguntou o que eu queria comer. Respondi, mentindo, que não e já comi almoço na casa. Pedi uma garrafa de H2OH.
A Melissa* notou a minha cara de irritação e me perguntou se estava tudo bem. Falei que estou com dor de cabeça. Ela ofereceu comprimidos de Paracetamol imediatamente. Peguei duas e tomei. Agradeci-a.
Ruim é que estou só tomando uma garrafa de H2OH, vendo Melissa* devorando xis-carne e outros comendo umas porcarias de origem animal. Lugar tão tenebroso!
Enfim, saímos até cartório e encontramos Laura* e fomos dentro para autenciar as atas, estatutos e assinar como secretário e Melissa* como presidente.
A Laura* está mal de gripe, a Melissa* ofereceu comprimidos pra ela tomar. Depois de cartório, Melissa* nos despediu indo para trabalho dela. Eu e a Melissa fomos a caminhar um pouco. Fiquei sem jeito vendo ela tão mal de gripe. Então, comprei dois pacotinhos de chá Vick para ela.
Melissa* ficou surpresa e agradeceu me abraçando. Tive que aguentar aquele abraço apertado. Ela sabe que não gosto de comovação nem abraços, respondi tudo bem. Pensando:"Argh! Fui abraçado por alguém num lugar público, não mereço!".

Não gosto de cumprimentos e abraços quando encontro alguém na rua. Fico sem jeito, tenho cara de anti-social, ok?

Melissa* falou que vamos para bar onde o amigo dele tá preparando a festa de aniversário, então fomos lá. Eu já vi aquele cara nas fotos de Orkut, mas pessoalmente, acho ele lindo. Então, resolvi ajudar um pouco para fazer preparativos da festa. Perto das cinco da tarde, despedi do rapaz Fred*, a Melissa* tinha saído antes, pois não estava muito bem e me avisou que vai passar na noite da festa no bar.

Cheguei na casa, direto ao acesso da internet. Bela compulsão. A mãe chegou depois das seis da tarde, avisei-a que vou na festa de aniversário de Fred*. Ela me perguntou de presente. Me lembrei que tem uma loja perto da casa, falei que vou passar. Mas, ela ficou blefando que a loja já deve estar fechada. Eu respondi que ela vai engolir as palavras o que falou. Saí.
A loja está aberta, eu sabia! Fui ver as coisas de decoração como estátuas. Fiquei procurando algo mais legal até quando a atendente mostrou uma caixa de bolinhas de porcelana chinesas. Então, comprei.

Voltei de presente embrulhado. A mãe ficou sem jeito, eu dei um sorriso malvado. Depois das oito da noite, a mãe falou que tem bife de soja na geladeira. Então preparei um sanduíche vegetariano: duas fatias de pão light com bife de soja no meio. E esquentei nas microondas. Comi devagar. Fechei NF de 32 horas, consegui!!!

Depois de tomar um banho e me preparar para sair caminhando até bar de centro, onde ficava a festa de aniversário de Fred*. Antes de entrar no bar, comprei dois maços: Vogue (cigarros fininhos) e L.A sabor cereja.
Encontrei Renato* no bar que havia conhecido na festa GLS. Dei um abraço sem jeito. Ele falou que Melissa* tá cima, área vip. Fui lá, pois tenho pulseira vip. Dei parabéns a Fred e presente também. Encontrei Melissa* e companheira dela sentadas. Melissa* não melhorou ainda?! Bah!
Minutos depois, Fred* apareceu dizendo que adorou meu presente. Ainda bem, todos dizem que tenho jeito melhor pra selecionar presentes, será?
Tinha doces e salgadinhos na área vip. Só peguei quatro docinhos e dois salgadinhos de queijo com azeitona. A maioria dos salgadinhos contendo de cadáver (sempre chamo em vez de frango e carne). Pedi um martini, bebi rápido sem interrupção. Comecei fumar de Vogue algumas vezes.
Veio "Parabéns para você!", isso significa chegou bolo. Nossa! Bolo mais bonito que já vi! Mas, comi só uma fatia. Não caí em compulsão depois de nf, ainda bem!
Melissa* e companheira dela saíram cedo, pois não está bem. Tudo bem! Fui no térreo e encontrei Renato*. Como o bar está totalmente lotado! Fiquei irritado pessoas me empurrando. Comecei a ficar nervoso, falei pra ele que vamos procurar num lugar um pouco aberto.

Tenho claustrofobia, sim!

Continuamos dançar e fumando Vogue. Renato* não para de falar "Eu gosto de você." e "Você me gosta?" até notei os lábios dele mexendo "I want you!". Fiquei rindo sem jeito, um gordo me querendo? Por favor, não quero namorar com um gordo, mas ele é bonito... Não beijamos, pois estarmos num lugar para público hétero. Ele me perguntou se vou na festa GLS no sábado à noite e fez posição "por favor, por favor". Respondi que vou ver.

O maço Vogue acabou em poucas horas, inacreditável. Mas, deixei L.A pra outro dia.

Apareceu um rapaz magro, moreno e bonitinho. Se chama de Luis* Descobri que é D.A (uma pessoa que nasce surda, mas prefere a cultura ouvinte, e não sabe comunicar de Libras, só oraliza). Ainda bem, que ele sabe sinalizar um pouco. Conversamos, conversamos, conversamos. E me contou que já ficou com Renato*, falou que prefere de magros. Concordei também.
Depois houve uma briga feia na área vip acima, eu e Luis* ficamos observando surpresos. Renato* falou que vai subir, tentei impedir... Mas, não deu a bola. As seguranças pediram que o pessoal afasta pra dar uma passagem até a saída. Vi um rapaz bêbado com marcas de sangue carregados às forças de homens. Renato* voltou lamentando de camisa rasgada. Eu e Luis ficamos surpresos a mais e chamamos de maluco. Renato* falou que quer ver mais um briga, dei um beliscão forte na barriga imensa dele pra não fale mais umas bobagens, pronto.
Luis e amigo dele me despediram. Eu e rafa saímos de mesmo táxi, indo para casa. Comecei a me preocupar: "Será que é isso? Não estou com vontade nem preparado!".
Fiquei aliviado depois de ver Renato* me despedindo na frente da casa dele, o táxi me levou até casa minha.

Fazia um grau e meio negativo nas quatro e meia da manhã de sábado.

To be continued...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estresse pós-traumático

Algum dia eu estava repassando os currículos até a última fábrica. Na última fábrica onde preenchei questionário oferecido pelo RH da empresa. Minutos depois, me chamara para treinamento na área de armazenamento dos produtos. Tive que manusear o carrinho de mão que leva produtos grandes (não sei o nome mesmo, ignorância minha). E utilizar tal de palm que lê códigos das embalagens e dos estantes de armazenamento. Foi bem atrapalhado, porém, útil e rápido o treinamento. O senhor dos RH me pediu que eu voltasse pelas 2 da tarde na outra área. Confirmei. Tive que voltar caminhando até casa perto do meio-dia.

49,45

Durante meio-dia até uma hora da tarde, digitando, editando e imprimindo estatutos, atas e ofícios. Tarefa estressante por causa de computador ficou lerdo no momento. Perto de uma hora e quinze minutos, tive que me apressar ao centro para pegar ônibus da linha distrito industrial. Porém, perdi ônibus. Fiquei louco, de coração batendo forte arfando depois de correr cinco quilômetros. Cheguei na empresa atrasado, eram duas horas e 15 minutos. Tinha muita gente na sala de RH, o homem pediu que eu aguardasse. Fiquei nervoso. Quinze minutos depois, fomos na área tão barulhenta, cheia de pó da madeira e com cheiro da tinta quente: colocar peças de madeiras nas tabelas. Outra tarefa tão horrorosa, entediante e irritante! Fiquei desesperado depois de ver o relógio de parede marcando quatro e meia da tarde. Pois tenho compromissos: ir no cartório de registros civis e reunião de diretoria. Afinal, apareceu a chefe da área me chamou. Mais quinze minutos esperando nos RH! Ele falou-me que vai avisar, em breve, pelo telefone. Agradeci-o e corri o que puder até a próxima parada no bairro vizinho: mais cinco quilômetros. Sentia que meu coração está saindo da minha garganta, corpo tremendo, peito aumentando e diminuindo. Não havia comido nada, eu estava de NF. Consegui pegar ônibus até centro. Estavam seis horas da noite, consegui chegar ao cartório, mais demora. Vieram estatutos corrigidos. Então, tive que ir na parada mais uma vez para universidade, onde ficava a reunião de diretoria.

Cheguei lá pelas seis e meia da tarde, de cara com sorriso forçado, deixava alguém perceber que estou estressado e cansado. Até quase briguei com vice-presidente. Depois das dez da noite, eu fiquei aliviado depois de fumar Marlboro Fresh e desabafei com a Laura*. Ela respondeu que eu não devia levar muito sério na vida social como secretário, e pediu que eu se preocupa com a minha vida particular. Ela estava certa. Quando saí de ônibus na parada perto da minha casa, uns cachorros latiram e com dentes à mostra. Eu fiquei tão irritado até peguei as pedras para jogar neles. Na casa, eu estava cansado, mas não sinto nenhuma sonolência. Tive que comer prato inteiro de feijão com arroz mais dois ovos fritos. Meu estômago doía depois de comer tudo isso.

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Depois de dias geladas com chuvas e ventos vindas de Antártida, eu e Laura* estávamos sentados na sala de contabilidade, depois de passar no banco, a Laura* ficou surpresa sorrindo, sinalizando:

- Você tem covinhas? Não tinha percebido antes.

- Aham!

- Com as covinhas, deixa o rosto gordinho teu.

- Engraçadinha. – Deixei uma careta de não gostar disso

- Ora! Você tá magrinho, e está usando roupa pesada pra fingir um gordo.

Fiquei sem graça, eu ia sinalizar. Fomos interrompidas por uma atendente.

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Na Feira do Livro da cidade, num domingo gelado, fui passar lá por causa de debate sobre leitura com deficiências. Encontrei Rodrigo*, conversamos sem parar. Nós temos em comum: gente culta, gosto pela literatura e cinema. Pena que ele é hetero. (Eu ainda admiro nele, ok? Paixão impossível)

48,90

Minha garganta estava fundida por causa de frio intenso, falta de nutrientes, nicotina e acidez estomacal por uma semana. Agora, tá melhorando, enfim! Eu tinha miado três vezes (acho) com garganta fundida assim, eu estava histérico. O mais bizarro é que eu e mãe almoçamos no restaurante. Eu comi a maior porção de saladas e menor porção de arroz, aipim frito, batata-frita. Depois do almoço, fiquei nervoso. Despedi mãe, pois tinha compromisso com a advogada para assinar nos estatutos. Como o estabelecimento da advogada fica na frente de prédio de Fórum, subi três andares (não entro nos elevadores desde infância, trauma!). Entrei no banheiro e averigüei se está tudo ok. Saiu a maioria da salada no vaso sanitário. Minha garganta ardeu mais. Preciso parar de miar, mas vou tentar o mais possível.

48,40

Eu deixei os estudos de Senai para sempre pois não agüentava daquele curso que não me combina. Era Técnico em Mecânica Industrial. Algum dia bem cedo, a mãe me acordou pelas seis da manhã. A mãe pediu que está na hora de levantar, eu falei que não preciso. Ela perguntou por quê. Eu respondi que desistência de curso. Ela ficou uma fera e dizendo que vai ter conversa séria mais tarde. Ela foi trabalhar, voltei a dormir. Na tardinha, depois de caminhadas com a Laura* (cotidiano de secretária), voltei na casa. A mãe estava deitada na sofá de sala assistindo da TV. E não falou nada mais sobre a desistência, mas deu um panfleto sobre os cursos. Ela deve ter compreendido, pois eu já falei várias vezes sobre a desistências tempos atrás.

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Fiz inscrição do curso de fotografia na capital, vou ficar lá por bom tempo. Até morar! A mãe deixou, eu percebi a cara dela assim "meu filho único vai embora...". Problema dela! Ela tem que aceitar a realidade. Gozado! Estou com planos para capital: cursos e emprego. Moradia? Não tem problema, pois vou morar com a tia chata. Haja paciência a mais.

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Ontem, eu e mãe fomos ao centro para ver o casaco comprido, que os homens executivos usam, nas lojas. Eu fiquei irritado ao saber que os casacos compridos são feitos de tecido animal: lã. Eu perguntei se tem um de algodão puro. A mãe acha uma frescura minha, começamos a discutir no meio da loja. Eu chamei-a de cabeça fechada e ela me chamou de bobo burro. O atendente da loja ficou sem jeito, falei que não vou comprar. Fomos embora... Mas, hoje, a mãe comprou casaco comprido com metade de algodão e lã, mais colete de lã (ESCANDÂLO! EU RECUSEIII DE USAR!). Pedi uma calça skinny feminina, mas a atendente pegou masculina. Ficou um pouco diferente comigo, prefiro de feminina. Mas, a mãe comprou essa. Na volta pra casa, a mãe reclamou pelo preço da calça R$ 120,00. Eu achei absurdo o preço do casaco R$ 240,00 mais colete de lã R$ 69,00. Pior é que a mãe falou vai devolver calça skinny na semana que vem, talvez. Se for devolvida, vou comprar na capital, falei e pronto!

48,30

Estou em NF desde meio-dia de hoje, como tenho compromissos com presidente e 2ª secretária no meio-dia nos cartórios e banco para entregar atas e estatutos finalizados. É melhor que me deixara prolongar meu NF até tardinha de amanhã, quem sabe.

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Os relatos são de dias aleatórios. Sei que a postagem está confusa, ah... Pior é que analisei várias vezes nesta postagem, tudo por minha obsessão de perfeição...