terça-feira, 31 de março de 2009

Entre brigas, ocorrências e êxtase final

No sábado eu fui na reunião da associação dos surdos da cidade, para eu escrever as atas (haja muita paciência!). Fiquei louco durante a reunião, tive que tomar uma lata de coca zero para me satisfazer. Não conversei com a gente presente toda, só fiquei calado por enquanto. Pois é, eu não tenho vontade de conversar com outros, sabe...

Quando voltei para casa depois de reunião, notei o ventilador destruído no chão da sala. Eu fiquei tão furioso, que era meu ventilador preferido pro casos de hiperidrose. Ainda vi pais de caras emburrados, percebi que haviam brigado antes, pai destruiu meu ventilador.
Senti a raiva dentro de meu corpo, eu pensei em pegar uma faca na cozinha para matar aquele filho da puta, mas não fui a pegar. Então, tive que ignorar de ver na cara dele.

Perto das 9 da noite, a mãe me levou para casa da amiga Ka* onde fica a festa de niver de namorado dela. A mãe ofereceu que eu dirigir o carro dela, então aceitei. Durante o caminho, a mãe me contou que brigou com pai, que destruiu meu ventilador favorito. E disse que vai fazer uma ocorrência na polícia. ENFIM, quero aquele filho da puta se mofando na cela imunda e cheia de prisão. (Tive que expressar a minha raiva para se desabafar!)

A festa tava boa, mas não jantei lá: estrogonofe. Eles sabem que sou vegetariano, já lanchei na minha casa apenas um pão de queijo. O namorado da Ka*, que vou chamar de D*, me forçou eu comer tal de estrogonofe. Eu ignorei, pronto.
Mais tarde, vem uma sobremesa que eu não puder evitar: creme de leite com pedaços de chocolate que D* preparou. Confesso que estava muito boa, porém, doce demais pro meu gosto. Ele falou que colocou 3 latas de leite condensado moça. Fiquei surpreso. São tantas calorias!!! Eu comi apenas uma sobremesa. Queria miar o que comi da sobremesa, mas não pude, pois tem familiares de Ka* que poderiam escutar o barulho de vômito. Então, tive que andar pro lados para gastar as calorias mais... Depois de meia-noite, fomos ao posto pra bebermos e batermos papo. Bebi duas doses de cuba, sei que são calóricos, mas tomei para me "divertir" um pouco, fiquei um pouco bêbado. Mas só duas doses, tá bom?

Voltei na minha casa com um casal de namorados pra dormir. No almoço de domingo, fiquei tão irritado pelo que a mãe falou que estou magro demais na frente de amigos meus. Eu fiz gesto obsceno pra ela, não importei o que casal pensou de mim.

Fiquei sabendo que a mãe foi na delegacia para fazer ocorrência contra meu pai quando eu fui na aula de direção ontem. Não vejo a hora!

Agora, eu cheguei um pouco atrasado na casa, devido ao trabalho demorado no curso. Quando eu ia no meu quarto, pai me mostrou o papel de ocorrência. Pensei: "Jáááá?! Então, é ótimo! Bem-feitinho!".
Fiquei puto quando ele pediu pra eu digitar o número de ocorrência no Google, mas fiquei aliviado depois quando ele desistiu de procurar milhares de resultados, ainda bem. Me lembrei que vi a data pra comparecer no papel é de dia 6 de abril. "Juiz, prenda aquele filho da puta machista! Ele merece umas lições na prisão!" pensei, enquanto digito neste blog.

Enfim, eu fui pesar ontem, adivinhem? Estou em 49,35kg! Faltam mais 3 quilos, oba-oba!
Parece que vou ficar feliz: estar de 45kg, morando na casa livre de pai. Ah! Quero ver!


P.S: A foto acima é sou eu. Tirada na festa de níver de D*. Fiquei ótimo na foto?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Auto-estima baixíssima

Não estou muito bem...

Fiquei chateadíssimo durante a aula com tanta faladeira de professor. Fiquei com pequeno surto de ansiedade, tive que ir no banheiro tempo todo, aff.
Depois de aula terminar, fui caminhar ao centro pra pegar ônibus, senti-me tão fraco, minhas pernas estavam bambas tentando caminhar bem. Quando vi uma balança da farmácia enquanto caminhando, nem fui pesar. Ao chegar na casa, senti o cheiro nojento de batata-frita que a mãe preparou.

Eu peguei um prato pequeno, meus pais preferem de prato grande, fiquei com tanto nojo de ver a comida. Só que pedi a mãe não exagera colocando as porções de feijão e arroz integral no meu prato, ela fez uma cara sarcástica.

Não comi tudo no meu prato, deixei a sobra... E comi algumas garfadas na cenoura ralada cru. Não comi nenhum pedaço de batata-frita!!! A mãe ficou surpresa pelo que não comi nenhum daquela nojenta fritura, e me perguntou se eu comi um lanche no curso. Eu respondi, gritando: - Não comi nadaaaaaa!!!

Ela ficou de cara assustada... E me ofereceu uma sobremesa: creme de abacate. Eu recusei, simplesmente. Não me senti muito bem durante o maldito almoço de hoje. Tudo por causa de conversa com a mãe...

Mãe: Lembra da menininha que nos visitou ontem?
Eu: Sim, é lógico.
Mãe: Ela tá indo para psicológica, pois ela tá comendo muito sem parar.
Eu: O QUÊ?!
Mãe: Pois é... É a trauma depois de ver o pai dela ferido de motoserra, por isso ela tá comendo mais para aliviar o sofrimento.
Eu: Por acaso, eu estou precisando de um tratamento psicológico para a minha depressão.
Mãe: O que é isso? Não precisa nada, você está bem sim.
Eu: Eu bem? PORRA! Você tá se tratando de pressão alta, eu nada. Você prefere fingir, sua vaca!
Mãe: Vai ficar viciado de remédios de novo? Eu não quero!
Eu: Um dia você verá meu enterro, TOMA ESSA! SUA PUTONA!
Mãe: O.O

Saí de almoço direto pro meu quarto. Queria miar imediatamente, mas... Aiaiai! Quero morrer!!!

sábado, 21 de março de 2009

Ó vida puta

Depois de aula complicada e chata, voltei na casa enjoadíssimo e ao ver comida na mesa que me deixa supra-enjoado. Comi apenas 5 garfadas, acho. A mãe não falou nada. Durante o almoço, fui no banheiro 3 vezes pra "ir aos pés".
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A mãe ficou desconfiada e me perguntou se estou tomando alguma coisa. Eu gritei, zangado:
- Pô! Não tomei nenhuma, sua puta!
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Ela ficou calada. Ah! Claro que falo palavrões...
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Anteontem as aulas de direção começaram, o primeiro dia de aula foi bem "tranquila" do que eu imaginava. O instrutor coroa e fumante, atração estranha por coroas, desejo forte de assediar nele... Mas segurei bem assim, aprendi dirigindo. Não causei nenhum acidente, seria bom se tivesse pra me alegrar um pouco. Nada boa como uma pitada de humor negro.
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Ontem, fui na 2ª aula de direção. Dei uma grande mancada: não dei uma embreagem suficiente que deixou carro "morto" no meio de cruzamento mais movimentado da cidade. Não fiquei nervoso naquele momento, parece que respirei as baforadas de fumo que instrutor deixou. Ó doido! Depois de aula, minha camisa ficou totalmente molhada de suor. Bem, eu tenho distúrbio que me incomoda: hiperidrose (sudorese excessivo). Tive que comprar um milk-shake pra me refrescar um pouco, bah!
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Agora, eu estava assistindo o filme na TV, o pai me chamou que tem visita pra mim. Fui ver. Era a gente de igreja, como eu não gosto daquela gente religiosa! Tinha um casal de surdos, me falaram que haverá uma festa de ministério dos surdos na sociedade e falaram ainda: churrasco, comida, brincadeiras e culto. Me perguntaram se vou nessa. Respondi, mentindo que vou ir de carro. Pois eu não quero que alguém da igreja me buscar, sabe.
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Bem, pra esclarecer o motivo disso: sou ateu e fóbico social, pronto!
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Tive que preparar um pão de cenoura para não causar o aumento da desconfiança da mãe. Ó vida puta!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Fraqueza

Ontem, depois de curso, voltei em pé à casa. Fiquei surpreso, quando entrei na cozinha, ao ver uma mesa cheia de comida, tanta comida! É por causa de visita de parentes. Eu coloquei no prato a metade de comida: feijão, arroz integral e macarronada integral. Mas, a mãe me forçou pra eu comer a carne de boi, eu recusei. Ela ficou de cara diferente depois de me perguntar se eu quiser de sobremesa, eu respondi que não. Ela não pára de pegar meu pé, aff.

Antes de ir no trabalho dela no começo da tarde, a mãe me avisou com cara de apreensão:
- Prepare a creme de abacate para você alimentar!
- Tá, tá, tá! Vou preparar sim. - Menti.

No meio da tarde, eu tava navegando na net, um guri A* me deu um oi no MSN. Daí conversamos até confessei para ele que estou voltando para anorexia. Começou o pavio de dinamite: eu contei pra A* que vou planejar pra lf amanhã (hoje).
Ele começou teclar:
- LÉO! Para com isso! Isso te deixa com neuras! Prometa que não pára de comer, me prometa!
Comecei a rir de tom sarcástico.
Mas, fiquei putinho depois de ler o que ele falou:
- Como você quer namorar comigo?
Eu respondi-o que não falei nada sobre namoro.
- Não quero namorar com esquelético. - Disse A*
Esquelético, adorei essa palavra.
Ele continou falar mais: - Quero um carinha de carne boa, não gorduras. Engorda mais 7 quilos, por favor!
Fiquei tão furioso pelo o que ele disse isso. Falei pra ele que não quero nenhum namoro, pronto!

Ele é tão bosta pra mim, eu não tenho interesse com ele pra namorar, mas só "aproveitar". Já aproveitei nele, sabe.

Depois da conversa, fui tomar um banho. Comecei a solucionar debaixo de chuveiro e me perguntar, sentindo culpado: Por que eu? Por que euuuu???

Hoje eu levantei bem fraco, de estomago doído de tanto fome. Comi uma pequena fatia de pão de granola e tomei um toddy. Depois de curso, comi uma pequeníssima porção de feijão com arroz.

No meio do curso, não me senti muito bem. Fiquei confuso, parecia tudo é mentira. Tentei me acalmar, mas fui no banheiro me chorei, chorei, chorei até de olhos vermelhos.

Pensei em dar um fim na vida, mas... Não tenho coragem, a fraqueza me dominou.

Respostas:
Menino: Obrigado pelo elogio sobre meus textos, eu nem esperava que escrevo tão bem. Escrever bem é um verdadeiro desafio para mim. Não sei se já conhecemos nas "vidas passadas", risos. ;)

Ane Lhk: Sim, eu já fui um anoréxico. Mas voltei a ser. Eu não contei pra ex-psicoterapeuta que tenho anorexia. Sim, eu entendi pelo o que você falou. Teu comentário não é bobo, viu. Bem-vinda no meu blog. Obrigado.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Pesadelo

Eu estava frente na cama num quarto de hospital com máquinas, fui aproximar para ver quem é essa pessoa. Me assustei, era sou eu na cama e notei a aparência do rosto é tão diferente do meu atualmente, estava cheio de cortes e pude ver a magreza no rosto. Até vi um tubo na barriga, fiquei horrorizado vendo assim.
De repente, apareceu uma menina de vestido xadrez me olhando de cara séria e começou a dizer: - Essa pessoa é você! Seja bem vindo ao mundo de magreza. Anna sempre! Anna, Anna, Anna...
Comecei a tremer e suar tanto. Deu um bipe da luz acelerado, era a parada cárdiaca. Vem um bando de enfermeiras tentando ressuscitar aquele "eu" na cama hospitalar.
A menina ainda está me olhando e continua repetindo a palavra "Anna".
Acordei suadíssimo, eram 1:15 de madrugada de ontem. Foi um pesadelo, parecia tão real. Minutos depois, fui a tentar dormir. Mas, a imagem da menina ainda aparecendo na minha mente...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Maldita compulsão

Hoje fui a pesar no meio da tarde, fiquei tão puto depois de ver o visor da balança...

São 51,15 kg! Engordei mais um quilinho!!! Aff! Tudo por causa de compulsão que passei durante o fíndi, não mereço assim!!!

Tive que fazer abdominal para queimar bastante até doer.

Ah! O almoço de hoje foi tão farto, mas a mãe reclamou que eu disse assim "eu não tenho muito fome". Então, tive que comer o prato inteiro. Dessa vez, não comi nada até agora. Vou continuar assim até almoço de amanhã.

Bem, não tenho o que falar mais. Mas vou conseguir assim mesmo, espero!

P.S: Tomei última cápsula de Fluoxetina para me acalmar.

sábado, 14 de março de 2009

As confissões de um anoréxico

Quando eu tinha 8 anos, fiquei bem obeso demais. Comia muito em 3 em 3 horas. Incrível que pareça que eu comia muito, muito mesmo!
Até 13 anos, eu não estava satisfeito com a aparência obesa, mesmo tentando fazendo exercícios físicos. Então, fui a optar pelas dietas anoréxicas (nesse tempo eu não conhecia muito bem de anorexia).
Quase 3 meses depois, eu consegui emagrecer que eu queria e fiquei bem altinho devido ao consumo excessivo de leite desnatado.
Porém, depois de 3 meses, continuei emagrecendo sem notar nada...
Para piorar a mais, chegou a gastrite. Que fez perder mais peso do que nunca! Altura: 1,63; peso 40 quilos. Dois anos depois, eu tentava alimentar bem, mas não conseguia apesar de gastrite. Tentava chegar até 50 quilos, foram as tentativas fracassadas.
Um tempo depois, uma coisa caiu do céu: omeprazol. Que me fez aliviar as dores causadas de gastrite, aumentar o apetite e ultrapassar de 50 quilos.
Depois de quase 8 meses com omeprazol. Eu não estou satisfeito com meu peso, então decidi a interromper o tratamento com omeprazol. Que fez perder peso, mesmo assim evitando a comida. Mas, algumas vezes, eu como exageradamente e mio assim (vomito voluntário).
Altura: 1,70; peso: 50 quilos. A meta: chegar até 45 quilos.
Anorexia voltou mesmo com muita força, enfim!
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Cotidiano de hoje:
Desjejum: água gelada
Almoço: uma banana (comi um pedaço grande de cuca e depois miei)
Jantar: água gelada
Na tarde, fui fazer um exercício físico: andar de bicicleta até outro lado da cidade, onde fica a casa de uma amiga Ka*. Conversei lá até tardinha. E voltei de bicicleta subindo assim. Fiquei tão satisfeito, mas não fui a pesar no balanço ainda. Vou pesar na segunda-feira (espero que seja abaixo de 50 quilos).
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Não quero ouvir os desaforos e reclamações depois de ler este post, tá bom?
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Um recado para Nah: Eu li teu comentário sobre post anterior, eu acho tão irônico, me desculpe. Não acho a comida é tão boa, mas, algumas vezes é tentadora. Eu não quero que você me preocupa pelo meu estado, viu. Vou conseguir com muita força, sim! Espero que você compreenda comigo (sei que é impossível). Continue lutando também. Te adoro irmã.

terça-feira, 10 de março de 2009

Perdido

Depois de tudo o que aconteceu no post anterior, não fui falar com a mãe. Parece que é a covardia, mas não é isso. Para piorar mais: não saio muito da casa a não ser de curso, a fobia social tá me mordendo demais, por isso não fui encontrar com amigos pessoalmente mais.
Prefiro ficar preso na casa pelo resto da vida... Mas sei que é muito sério. Não vou importar com isso, mas sinto que não é bom para mim, sei lá.
Estou perdendo o apetite nos últimos dias, não queria comer mais, só comi um pouco. Hoje fui na farmácia depois de curso, fiquei surpreso pelo peso final. São 50 quilos! Minha altura é 1,70. Confesso que não estou interessado em engordar mais, só prefiro perder peso. Notei que a anorexia voltou com muita força.
Para aliviar o sofrimento um pouco mais: fui a cortar nas coxas com a tesoura. Pelo visto que estou se cortando sem parar!
Não sei o que eu faço para falar com a mãe sobre a ajuda com psiquiatra. Não entendo que a mãe não nota o sofrimento em que estou passando. Bah! O que eu faço? Esperar até a loucura me esmagar feito uma formiga morta.
Bah! Estou com uma forte dor de cabeça, vou tomar uma chá depois. Acho que não vou tomar, sei lá. (Baita confusão na minha mente debilitada!!!)
Não sei o que vou conseguir assim! Mil desculpas, Nah!!!

sábado, 7 de março de 2009

Uma caixa cheia de surpresas

Tenho uma caixa que sempre chamo de "caixa de emergência", onde estão as receitas médicas, bulas e remédios. Fica na primeira gaveta de pequeno armário no meu quarto. Os remédios de emergência são analgésicos, chás de paracetamol, contra enjoo e omeprazol.
Ontem eu fui no quarto para pegar as roupas de sair, depois de tomar do banho na manhã cedo. Eu nem esperava que aconteceria... Quando virei pro outro lado, vi a mãe sentada na minha cama e caixa de emergência na mão dela. Notei a cara dela, tão rabugenta e séria. Ela tirou os remédios que tomo só pra emergências. Ela soltou fogo enquanto falou: - Você comprou esses remédios? Está tomando todo dia com esses remédios?

Eu tentei explicar que esses remédios são da farmácia municipal e não tomo em todo dia.

Mas, ela é TÃO cabeça-dura e levou os remédios. Fiquei chateado com isso.
Contei pra minha amiga F* sobre o que aconteceu. Ela ficou surpresa e falou que a mãe devia conversar, como não deu a conversa direta ontem, só soltava fogos. Falei pra F* que vou tentar falar com a mãe sobre psiquiatra amanhã (hoje). Espero que tudo dê certo.

Certas coisas que a mãe disse me deixaram ofendido: no almoço em algum dia, a mãe me forçou pra eu comer a macarronada com molho de frango, eu não quis esse molho. Ela reclamou que estou magro demais e disse assim "você quer morrer no hospício?". Eu revoltei e falei que vegetarianismo não é loucura, a mãe disse "não é a sua conta! vá se danar!". Me deixou ofendido assim.

O episódio de caixa de emergência me fez auto-mutilar a mais nas coxas...

Estou precisando de ajuda muito mesmo!

Resposta para Nah: Não deixei de tomar de clonazepam, só mudei pra emergência. Ainda bem que a mãe não pegou esse. Perdoa-me pelo cutting, irmã.